Análise do contexto da instituição escolar e elaboração de um Plano Estratégico que visa o estabelecimento de uma cultura organizacional eficaz! Atuamos em parceria com a escola por meio da gestão participativa.
Consultoria / Assessoria
Assim, nosso trabalho em Consultoria é a análise do contexto da instituição escolar e elaboração de um Plano Estratégico que visa ao estabelecimento de uma cultura organizacional eficaz! Em parceria estratégica com a escola, buscamos a superação de uma ou mais necessidades emergentes. Planejamos a ação, acompanhamos a realização, avaliamos o resultado e propomos novas ações.
Palestras
Eventos para profissionais da área pedagógica.
Marilucia Ferreira
A MF EDUCACIONAL nasceu em janeiro de 2014 como resultado da vivência de 27 anos junto ao universo escolar. Nesse período, Marilucia Ferreira atuou como docente em salas de Educação Infantil, Alfabetização de crianças e adultos, Ensino Superior – Pedagogia e na Coordenação Pedagógica da Rede Pública Municipal e conceituadas escolas em São José do Rio Preto/SP e Presidente Prudente. O comprometimento com o desenvolver de valores no ambiente e possuindo o ideal de que é possível melhorar a cultura e o clima da escola a fizeram buscar especialização em Gestão Escolar, na Fundação Chile / L´Hermitage e a participar dos estudos do GEPEM (Grupo de Estudo e Pesquisas em Educação Moral – UNESP/UNICAMP). Estudos comprovam que as escolas as quais investiram em responsabilização (accountability) e em formação sociomoral e emocional por meio de um ambiente participativo, motivados por objetivos em comum e ações compartilhadas alcançaram resultados excelentes na aprendizagem dos alunos e no estabelecimento de uma cultura organizacional respeitosa.
O trabalho desenvolvido pela MF está fundamentado na crença de que uma cultura organizacional respeitosa somente se efetua mediante um ambiente cooperativo, cujo norte tenha o respeito, a participação e a responsabilidade como pilares para a formação de seres humanos. Portanto, uma escola que possui identidade conquista o respeito dos pais, alunos, demais pessoas envolvidas no contexto educativo e favorecem uma cultura e um clima propício a uma convivência respeitosa.
Como diria Rubem Alves: O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. É dessa forma que a MF Educacional deseja e espera alcançar o reconhecimento na área educacional!
A comunidade educativa e o trabalho com valores sociomorais: dois estudos de caso – uma Escola Cooperativa e uma Rede Municipal
Neste trabalho, o olhar para a Educação se dá tendo por base a convivência ética e democrática nas escolas e a educação de valores sociomorais, os conflitos interpessoais como oportunidade de aprendizagem e a gestão cooperativa como mediadora em prol do desenvolvimento moral da comunidade educativa. Para investigar como a escola legitima as ações e as decisões coletivas, já previstas em uma gestão democrática, visando ao bem comum, é importante destacar que foram realizados dois estudos de caso. O primeiro foi efetuado a partir de um projeto de formação em uma escola cooperativa e o outro, em uma rede municipal. Destacamos que o primeiro foi demandado por meio do seguinte relato: “A escola apresenta algumas situações preocupantes: 1. Equipe de profissionais e os membros da mantenedora estão divididos em dois grupos, percebendo-se uma ruptura, pensamentos divergentes que levam a mal-entendidos e procedimentos inadequados, como consequência da falta de um elo para direcionar as decisões. 2. Não há cooperação do grupo, em virtude da falta de harmonia conceitual, pois a escola possui uma gestão democrática. Enfim, torna-se necessário ter o apoio de um profissional externo para alinhar ações, a fim de que a escola caminhe com segurança, para se resgatar a cultura participativa”. No segundo projeto, a necessidade detectada foi identificar os princípios democráticos da escola, para sustentar a elaboração do Projeto de Convivência Ética de uma rede pública municipal, cujo objetivo foi revelar os procedimentos de que o gestor dispõe, a fim de se chegar a um projeto de escola que seja político, isto é, participativo e dialógico, por meio do Projeto Convivência Ética. Antes de desenvolver um trabalho é necessário alinhar os aspectos procedimentais previstos nos documentos da instituição, sendo essencial superar o modus operandi da escola, sedimentado já há muitos anos, problematizando o entendimento do conceito de valor. Já na rede pública municipal, o objetivo foi promover a discussão acerca do Plano de Convivência Ética nas escolas aliado ao seu Projeto Político-Pedagógico. Os valores, os princípios e as regras eram discutidos, para que se estabelecesse uma relação com os projetos das escolas, de sorte a instrumentalizar a gestão na direção de um fazer democrático. Finaliza-se, apontando que o intuito das autoras é apresentar evidências de que só é possível que os sujeitos validem e legitimem os projetos e as ações na escola, se vivenciarem os conceitos em questão.
Artigo original:
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/cadernosdeeducacao/article/view/1036649